Nas minhas navegadas pela internet,
encontrei essa publicação da UOL e achei bacana e bastante ilustrativa,
principalmente para os iniciantes, novatos, curiosos e virgens, meu público
alvo!
Portanto compartilho com os senhores e
espero que apreciem e aprendam um pouco mais sobre o BDSM e a nossa cultura.
FONTE:
http://mulher.uol.com.br/comportamento/album/2015/06/16/conheca-dez-curiosidades-sobre-os-relacionamentos-sadomasoquistas.htm#fotoNav=1
Por
Heloísa Noronha - Do UOL, em São Paulo | Fontes: Oswaldo Martins Rodrigues Jr.,
diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade); Arlete Girello
Gavranic, coordenadora do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de
Sexologia e Medicina Psicossomática); Valeria Walfrido, terapeuta sexual; Cristina
Romualdo, psicóloga, e educadora do Instituto Kaplan, de São Paulo; Claudio
Marcos Picazio, terapeuta sexual e autor do livro ?Sexo Secreto ? Temas
Polêmicos da Sexualidade? (Edições GLS); Senhor Verdugo, dominador e criador do
site www.senhorverdugo.com ; Lady Vulgata, dominadora; Vincent Masoch,
submisso; Tathyanne Silk, submissa, e Clareana, submissa Caio Borges/Arte
UOL
Imagem
1/11: No
universo BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e
Masoquismo), os relacionamentos têm regras e códigos próprios, em que a busca
do prazer não deve ser encarada como algo proibido e degradante, uma vez que
costuma ser colocada em prática de modo consensual. Veja, a seguir,
curiosidades que permeiam a relação entre pessoas que ocupam a posição de
"top" (dominadores), "bottom" (submissos) e
"switchers" (quem curte alternar as funções) |
Imagem
2/11: Contrato | Embora pareça estranho a olhos leigos, o documento é
fundamental para as práticas BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão,
Sadismo e Masoquismo). O contrato é peça-chave do livro "A Vênus das
Peles", do escritor austríaco Leopoldo Ritter von Sacher-Masoch
(1836-1895), cujo sobrenome deu origem ao termo "masoquismo". Na
obra, os amantes Wanda e Severin firmam um acordo em que ele concede a ela o
direito de tratá-lo como um escravo. Os contratos de servidão fortalecem as
bases SSC (São, Seguro e Consensual) das práticas BDSM e contêm informações
como tipo de jogos, roupas, limites, o que é ou não permitido e até dias e
horários dos encontros Caio Borges/Arte UOL
Imagem
3/11: Sexo opcional | Embora tenha como meta principal o prazer, o sexo,
no BDSM, é consequência, não objetivo. E geralmente acontece dentro do contexto
de uma fantasia, exigindo comprometimento e combinação prévia. A cena --nome
dado ao ato BDSM, justamente por se tratar de uma situação cênica realizada com
segurança e consentimento-- pode acontecer em público, em festas temáticas ou
clubes fechados para adeptos. Para muita gente, a excitação de provocar ou
sentir dor é tão ou mais intensa do que o sexo em si, podendo, inclusive,
provocar orgasmos. É comprovado que dor e prazer compartilham algumas áreas do
cérebro, o que explica a sensação experimentada por muitos dos adeptos Caio Borges/Arte
UOL
Imagem
4/11: Palavra de segurança | A chamada "safeword" (palavra de
segurança em inglês) é item obrigatório nos contratos de servidão entre
dominadores e submissos e servem para sinalizar níveis de dor ou incômodo
suportáveis pelos escravos (outro nome dado aos submissos). De acordo com as
normas que norteiam as práticas BDSM (Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão
e Sadismo e Masoquismo), o mestre ou dominador deve parar imediatamente o que
estiver fazendo ao ouvi-la Caio Borges/Arte UOL
Imagem
5/11: A persona da vida real pode ser bem diferente | Segundo
especialistas em comportamento e sexualidade humana, é comum encontrar
praticantes de BDSM que, na vida cotidiana, assumem atitudes totalmente
diferentes daquelas que praticam em seus jogos eróticos. Assim, executivos
poderosos podem se sentir livres e à vontade no papel de escravos de uma
"rainha cruel"; enquanto mulheres tímidas e acanhadas se esbaldam ao
"maltratar" submissos devotos Caio Borges/Arte UOL
Imagem
6/11: A dor nem sempre está presente | A dominação de alguém, conforme
os preceitos do BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e
Masoquismo), tem muito mais a ver com os aspectos psicológicos das situações do
que com os atos físicos. Assim, nem só de palmadas e golpes de chibata vive uma
pessoa submissa. O mestre também pode manipulá-la por meio da humilhação com
palavras ou outras atitudes. Exemplos? Deixá-la nua e/ou com mãos ou pés
atados, prendê-la em uma cela ou gaiola, fazê-la usar coleira e se alimentar em
um pratinho no chão (como fazem cães e gatos), proibir de tocar ou olhar o
mestre, privação de necessidades fisiológicas etc.Caio Borges/Arte
UOL
Imagem
7/11: Prática
em período integral | Alguns praticantes de BDSM --em geral, os que mantêm
relacionamentos fixos-- costumam, esporadicamente, estabelecer a chamada
relação "24/7", 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso não
significa que um vai chicotear o outro o tempo todo ou mantê-lo amarrado
durante esse período. Mas, sim, que nessa fase o submisso deve obedecer aos
caprichos do dominante, que podem incluir desde o uso de cinto de castidade,
plugue anal ou determinado tipo de lingerie até dar detalhes de todos os
trajetos, mandar mensagens de tempos em tempos etc. Caio Borges/Arte
UOL
Imagem
8/11: Figurino | Por diversos fatores --cheiro, textura, aura de poder e
rebeldia que emana--, o couro é o material mais utilizado nas roupas de mestres
e escravos. A diferença é que os do primeiro grupo usam peças mais imponentes
para marcar posição, como capas e vestidos; já os submissos, geralmente, vestem
apenas sungas ou tapa-sexos durantes os jogos. O fetiche da podolatria
(adoração dos pés) costuma ser associado ao BDSM e por isso é comum que as
dominadoras ostentem sandálias de tiras ou botas de cano longo, com saltos
altíssimos, e obriguem seus escravos --descalços-- a beijar ou lamber seus
calçados ou a ficar quietos enquanto são pisados. O látex também é bastante
usado, principalmente por adeptos que curtem práticas que envolvem líquidos
como urina e/ou fezes. Caio
Borges/Arte UOL
Imagem
9/11: Informação | Os iniciados no BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação,
Submissão, Sadismo e Masoquismo) sabem que a responsabilidade sempre deve ser
mais importante do que a curiosidade. Livros, revistas, sites especializados,
trocas de ideias em chats ou encontros ao vivo são essenciais para que as
práticas não ofereçam riscos. Eles estudam quais áreas do corpo humano são mais
resistentes ou suscetíveis às chicotadas e palmadas, como fazer nós possíveis
de serem desatados em poucos movimentos, como não deixar marcas visíveis...
Nuca, cabeça e atrás dos joelhos, por exemplo, são regiões consideradas
proibidas Caio
Borges/Arte UOL
Imagem
10/11: Fantasia | Os codinomes são importantes não só para manter o
anonimato (muitos praticantes o fazem às escondidas, em uma espécie de vida
dupla), mas também para reforçar o aspecto lúdico da situação. A relação
dominador-submisso pode ser concretizada de várias maneiras além da tradicional
"mestre manda, escravo obedece". As cenas --nome dado aos atos BDSM--
podem ter diversas situações: "age play" (um dos dois assume um papel
infantil), "cow play" (submissa representa uma vaca),
médico-paciente, professora-aluno, madame-empregada etc. Caio Borges/Arte
UOL
Imagem
11/11: Vários tipos de relacionamentos | Não é raro que os praticantes de
BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) também
façam o chamado "sexo baunilha" (convencional). Suas formas de se
relacionarem, entre si e com os outros, são as mais variadas possíveis. Um
casal homoafetivo pode fazer cenas --nome do ato BDSM-- com uma submissa.
Dominadores, em geral, podem ter vários escravos. O submisso, porém, só pode
obedecer a um único senhor ou senhora. Em festas ou clubes, costumam acontecer
"leilões de escravos", em que um dono "adquire" um submisso
de outro. Tudo, obviamente, com o consentimento de todos os envolvidos Caio Borges/Arte
UOL