Duas pontas juntas e alguns metros de
corda podem transformar sonhos em realidade e foi isso que o Mestre Becker nos
mostrou nessa festa Privée.
Com muito orgulho, posso dizer, agora,
que sou amigo desse homem/menino/bebê, tão querido e especial, mas que, quando
pega pesado, digamos que é o verdadeiro “bad baby”!
Ele foi o principal convidado dessa
festa e veio para me ensinar mais essa prática: o Bondage.
Com muita calma e técnica, Becker nos
mostrou como amarrar as mãos aos pés, passando pela frente, por trás, pelo rabo
ou pela cabeça, transformando o submisso em um bonequinho dobrável, tipo
marionete, em nossas mãos.
Todos passaram pela experiência;
foram eles: os escravos 1, 2, 3 e 4, além do submisso 086, cada vez mais
presente em nossos eventos.
Alguns foram deixados no canto do
Studio 57, outros no sofá, além daquele que foi suspenso e do outro que andou
sem parar, todo amarradinho!
Becker tem uma técnica apurada e, com
muita calma, vai enrolando, puxando e fechando as portas para os escapistas de
plantão. O cara é fera e fico feliz em ter podido aprender um pouco com o meu
amigo.
Aliás, obrigado, André Dogão, por ter
deixado seu filho passear na casa do titio, te garanto que ele voltou
inteirinho! Risos...
Os escravos suspiravam, gemiam e
sentiram o prazer desse fetiche tão desejado por tantos. Bondage impossibilita
qualquer reação, é a total submissão e a entrega do seu corpo às mãos de um DOMINADOR,
por isso, a necessidade absoluta de confiança entre as partes.
Mas, o final de semana só estava
começando e, apesar das seis horas de sessão envolvendo Bondage, ainda fomos à
festa do Luxúria e ainda fui presenteado pelo Heitor Wernek com um camarote
especial, além de um bolo de aniversário!
Para quem ainda não foi as festas
desse cara, recomendo! É a mais pura essência do respeito e da liberdade, nem
no meio gay, nunca vi tanta pluralidade e autenticidade, cada um é o que sempre
quis ser. Não precisa complicar, não há gênero, nem sexo, nem regras, muito
menos juízes, apenas homens, mulheres, gays, transexuais, lésbicas,
transformistas, machos, afeminados, enfim PESSOAS entregues às suas fantasias,
desejos e fetiches.
Nesse lugar, EU me reconheço e foi
ali que praticamos SPANK, aos olhos de todos, alguns com surpresa, outros de
tesão, teve também sensualidade, enfim, todas as possibilidades no ar, menos
críticas e censura.
O Spank correu solto e foi gostoso
compartilhar com o Becker a fase do “esquenta”, momento em que a bunda do
escravo começa a ser curtida com várias fases de tapa, desde os mais leves,
passando pelos moderados, até os mais pesados, quando a pele está preparada
para os demais acessórios, como chicotes de pontas, de couro, de tiras e por aí
vai.
A festa foi até tarde e quando
voltamos para o Studio 57, dormimos embolados.
Família tem dessas coisas...
Amanheci com a sineta na mão, tocando
forte e alto para que o escravo 3, o que tem habilidades de empregado
doméstico, providenciasse o café´. E o puto já está treinado, acordou uma hora
antes e deixou tudo pronto, estava apenas esperando o sino tocar. Senti muita satisfação.
O domingo correu tranquilo, entre
feridos e castigados pelo spank, ainda tivemos nova sessão de bondage com o Mestre
Becker e outras cenas de afeto, se é que me entendem.
A 5ª Festa Privée também comemorou
meu aniversário e ganhei muitos presentes, além daqueles que dão a maior
satisfação a um DOMINADOR: respeito, dedicação, servidão, adoração e
honestidade.
Meus presentes são meus escravos e
submissos eventuais, afinal gosto de surpresas também!
Até a próxima, quem sabe para
comemorar o centésimo submisso do Dom Barbudo, aliás confesso que agora dou
mais valor ao milésimo Gol do Pelé, o cara deve ter suado a camiseta, com 100
posso garantir que já conheci muita coisa, mas sempre teimo a dizer: SOU
ESPECIALISTA EM NOVATOS, INICIANTES E CURIOSOS..., só espero que não me
desafiem a chegar no milésimo submisso, já pensaram?
Gargalhadas sádicas!