10 de set. de 2014

MATERIAL DIDÁTICO 07 - PODOLATRIA



“ Ela pisava o leito macio do riacho, acariciando a areia morna
do deserto com aquelas duas maravilhas.
Eles foram esculpidos por Deus, e sua contemplação cálida
transportou-me para o mundo onírico das paixões.
Eram pés perfeitos, pés que fertilizavam a terra e enterneciam
meus olhos calmos de amor.”

Omar Kabjaur




Olá, querido leitor, quem nunca sonhou em estar aos pés do seu Dom e se render a ELE? Quem nunca parou para imaginar que a sexualidade pode estar diretamente ligada ao paladar? Pois é... Já ouviu falar que todo grande conquista se começa por baixo? É isto mesmo!!! Comece pelos pés.

Vamos falar daqueles que quando recebem uma atenção totalmente especial, passam a ser um dos órgãos sexuais e eróticos mais fascinantes que você pode imaginar: os pés.

Podolatria: o ato de adorar e sentir prazer por pés. Depois dessa viagem, você vai querer estar no seu devido lugar, submisso, nos pés do seu Dom e você Dom vai perceber que um submisso bem treinado vai poder lhe proporcionar momentos inesquecíveis e sempre prostrado aos seus pés.




Cientificamente foi provado que a região da sola do pé funciona como o mapa do organismo. Para os chineses, os canais de energia de alguns órgãos partem dos pés. Para algumas pessoas, a excitação sexual tem muito a ver com a carícia feita com sensualidade e carinho nessa área. Deve haver algum nervo da região genital que se ligue a todo o pé.

O fetichista responde ao pé de uma maneira similar às nádegas ou seios. Alguns podólatras sentem prazer em ter seus genitais manipulados pelos pés do parceiro até o ponto de atingir o orgasmo e a ejaculação (footjob, em inglês). Este é, provavelmente, o exemplo mais frequente de excitação com o uso dos pés capaz de levar à satisfação completa (talvez por se tratar, também, de fato, de uma forma de masturbação). Outras fórmulas em que uso dos pés por si só acabam por levar ao orgasmo e à ejaculação também existem, todavia, variando de indivíduo para indivíduo.


O fetiche por pés varia enormemente e pode ser altamente especializado. Assim, um fetichista pode ser estimulado por elementos que outro considera repulsivos. Alguns podólatras preferem somente as solas, ou pés com arcos pronunciados, outros, de dedos longos, unhas longas, alguns preferem pés descalços, outros, pés calçados em certos tipos de calçados ou meias, alguns preferem pés muito bem cuidados, outros, sujos e com crosta de terra, outros podem até desejar o cheiro do que chamam de "chulé", no caso em que isso dá um certo prazer ao podólatra.


Há uma parcela de praticantes de podolatria que sentem prazer por não obterem a permissão para tocar os pés do parceiro. Eles desejam se arrastar sob os pés de alguém, preferindo beijar as marcas de seus passos. Como realização de seus desejos, satisfar-se-iam apenas beijando a sola do calçado, o cano da bota, ou cheirando a fragrância que deles sai. Muitos outros apenas desejam que um Dominador forte os domine, pisoteie-os, massacrando o membro, fazendo-os alcançar o gozo a custa de sacrifícios.



Para deixar suas relações ainda mais apimentadas, os podólatras recorrem a géis para massagear, géis comestíveis, com sabores diferentes dando um gostinho de quero mais na hora do prazer, e alguns objetos de brincadeiras como penas para cócegas.

Além da procura por assessórios de prazer, o podólatra pode aprimorar seus conhecimentos e dar asas à imaginação com livros sobre podolatria. “Manual do Podólatra Amador: Aventuras & Leituras de um tarado por pés” de Glauco Mattoso (vide Box), é um exemplo de supervalorização dos pés. Traz significados, cita objetos, cheiros, formatos e texturas propícias para satisfazer os podólatras de plantão. Há até alguns poemas inspirados na vivência do autor como podólatra. Para ter uma idéia desse universo, uma de suas frases marcantes é, “Tesão que não tem chulé, é diferente do meu”. Há também o livro “Tesão por Pés: A realidade de um gosto excêntrico.” de Giuliano Moretti, que abrange o assunto do fetichismo por pés em todos os seus aspectos. São brincadeiras, pesquisas com psicólogos, psiquiatras, sexólogos, e observações pessoais sobre o que é contemplar uma mulher da “cabeça aos pés”, literalmente.




Com 70% de praticantes homens, essa prática é uma das preferidas e mais populares. Eu tive meu primeiro contato quando me apresentei ao meu DONO e ao ser ordenado a lamber suas botas, entrei num estado, chamado por ELE mais tarde como subspace. O tesão por estar aos pés de seu DONO cuidando para que suas botas estejam brilhantes ou cuidando para que os pés DELE estejam bem massageados, beijados e bem lambidos são a melhor sensação de utilidade que um submisso, um escravo, pode sentir. Estar ali no lugar que é nosso por natureza nos faz ver que nosso maior prazer é estar aos pés de Quem servimos.

Você pode fazer parte destes 70%. Resta somente se entregar a essa maravilhosa prática e além de dar prazer para seu DONO, gozar como se não houvesse amanhã.




AUTOR: escravo 3 - Dom Barbudo