10 de nov. de 2014

número 083

Um filhão gostoso e, como popularmente se diz, “DE MAIOR”! Não me refiro somente à idade, se é que me entendem.

Mas ele não chegou esbanjando esse atributo, veio em busca de dominação e, na verdade, até levou sorte, pois troquei o celular há pouco tempo e perdi o histórico da nossa conversa, mas, em suma, ele é mais um “daqueles garotos”, que bate papo, fica alucinado, mantém contato diário e de repente, some!

Normalmente, não dou uma segunda chance, pois fico muito bravo com isso, afinal, meu tempo é precioso e se o candidato não consegue comparecer ao encontro, que deixe a fila andar e, além do mais, sou educado com todos e não deixo as pessoas falando sozinhas, portanto, não admito tal desrespeito, mas... acontece!

Mas ele é bom de cantadas e sedutor o malandro, foi me levando na conversa, cheio de chamego e fotos gostosas, até que fez o comentário que lhe abriram todas as portas: “gosto de um DAD”... que moleque S A F A D O!

Demorou para EU reconsiderar, mas depois de muito papo, ele chegou no Studio 57.

Passei as orientações - e ele tremia.

Disse as normas - e ele tremia.

Lambeu as botas - e ele tremia.

Passei as mãos no corpinho – e ele tremia.

A sessão já estava em pleno andamento – e ele tremia.

Segurei-o firme e tentei acalmá-lo, mas não adiantava, ele tremia.

Nada fazia esse menino tranquilizar-se, até que ele mesmo parou e disse: “não consigo, estou nervoso e com medo, não consigo parar de tremer.”

Risos saborosos! Gosto MUITO daqueles que tremem, que morrem de medo, que respiram curto com falta de ar e, principalmente, daqueles que o coração pulsa forte! 

São intensos e querem muito, esses são aqueles que EU busco.

Bem, minha reação foi de acalmar, tranquilizar, e apoiar esse submisso, afinal, isso faz parte do processo de iniciação, ainda mais no meu caso, que prefiro iniciantes, novatos e curiosos e na sua grande maioria, entre 18 e 35 anos...

Ele veio para o meu colo de paizão, e foi bem agarrado e protegido.

Tão agarrado que relaxou o corpo e tencionou outras partes... gargalhadas, é assim mesmo, nada é tão radical que não possa ser conversado!

E o levei, no colo, para a cama, e lá, conversamos muito, aliás, diga-se de passagem, quanto assunto tivemos, risos...

Não disse que ele é safado?


E já mandou mensagem dizendo que tem mais assunto para conversarmos...