14 de abr. de 2015

número 111

Fast food – Fast Foda!

Estava passando pelo shopping e o Grinder tocou.

Um moreno gostoso de 27 anos e quase 1,90 de altura.

Encontrei ele na Praça de Alimentação, seu olhar era de medo, mas ao mesmo tempo de muito desejo e curiosidade.

Sentamos um pouco nas mesas, onde ao lado pessoas lanchavam e no meio da conversa, mandei o cara esticar os pés e com força pisei em cima deles, nesse momento seu ar faltou, seu pensamento fugiu e ficou com cara de bobo. Calou imediatamente o que estava falando. Ele não esperava por isso.

Certamente era tudo o que ele queria: ser humilhado e em público, para quem já foi, sabemos que a intensidade é bem maior.

Da minha parte, como gosto da conquista, dos pequenos gestos e dos novatos, minha excitação já estava intensa.

E como todos que consomem “fast food”, não gosto de esperar por muito tempo.

Fomos para o Studio e como é perto, combinamos os detalhes no caminho, tudo muito rápido e muito fulgás.

No studio me troquei e agora em full leather a sessão poderia começar.

O rapaz sentiu algum tesão, mas algo se perdeu...

O contato era médio, a respiração era normal, nada intenso e nem extraordinário, 

como gosto que aconteça.

Tentamos várias práticas e apesar da sua submissão, não foi do jeito que esperávamos.

É o velho ditado mais uma vez funcionou:

“Quem tem pressa come cru”!

Por isso gosto de construir as minhas sessões, muitos submissos querem um encontro rápido, mas cada vez mais, tenho certeza que isso não funciona.

O fetiche precisa ser trabalhado, falado e acordado, assim quando vira real, a coisa pega fogo!



E apesar de gostar de “fast food”, não curto mesmo “fast foda”!.