17 de jan. de 2015

5ª Festa Privée - Dom Becker, DOM BARBUDO e escravos

Duas pontas juntas e alguns metros de corda podem transformar sonhos em realidade e foi isso que o Mestre Becker nos mostrou nessa festa Privée.

Com muito orgulho, posso dizer, agora, que sou amigo desse homem/menino/bebê, tão querido e especial, mas que, quando pega pesado, digamos que é o verdadeiro “bad baby”!

Ele foi o principal convidado dessa festa e veio para me ensinar mais essa prática: o Bondage.

Com muita calma e técnica, Becker nos mostrou como amarrar as mãos aos pés, passando pela frente, por trás, pelo rabo ou pela cabeça, transformando o submisso em um bonequinho dobrável, tipo marionete, em nossas mãos.

Todos passaram pela experiência; foram eles: os escravos 1, 2, 3 e 4, além do submisso 086, cada vez mais presente em nossos eventos.

Alguns foram deixados no canto do Studio 57, outros no sofá, além daquele que foi suspenso e do outro que andou sem parar, todo amarradinho!

Becker tem uma técnica apurada e, com muita calma, vai enrolando, puxando e fechando as portas para os escapistas de plantão. O cara é fera e fico feliz em ter podido aprender um pouco com o meu amigo.

Aliás, obrigado, André Dogão, por ter deixado seu filho passear na casa do titio, te garanto que ele voltou inteirinho! Risos...

Os escravos suspiravam, gemiam e sentiram o prazer desse fetiche tão desejado por tantos. Bondage impossibilita qualquer reação, é a total submissão e a entrega do seu corpo às mãos de um DOMINADOR, por isso, a necessidade absoluta de confiança entre as partes.

Mas, o final de semana só estava começando e, apesar das seis horas de sessão envolvendo Bondage, ainda fomos à festa do Luxúria e ainda fui presenteado pelo Heitor Wernek com um camarote especial, além de um bolo de aniversário!

Para quem ainda não foi as festas desse cara, recomendo! É a mais pura essência do respeito e da liberdade, nem no meio gay, nunca vi tanta pluralidade e autenticidade, cada um é o que sempre quis ser. Não precisa complicar, não há gênero, nem sexo, nem regras, muito menos juízes, apenas homens, mulheres, gays, transexuais, lésbicas, transformistas, machos, afeminados, enfim PESSOAS entregues às suas fantasias, desejos e fetiches.

Nesse lugar, EU me reconheço e foi ali que praticamos SPANK, aos olhos de todos, alguns com surpresa, outros de tesão, teve também sensualidade, enfim, todas as possibilidades no ar, menos críticas e censura.

O Spank correu solto e foi gostoso compartilhar com o Becker a fase do “esquenta”, momento em que a bunda do escravo começa a ser curtida com várias fases de tapa, desde os mais leves, passando pelos moderados, até os mais pesados, quando a pele está preparada para os demais acessórios, como chicotes de pontas, de couro, de tiras e por aí vai.

A festa foi até tarde e quando voltamos para o Studio 57, dormimos embolados.
Família tem dessas coisas...

Amanheci com a sineta na mão, tocando forte e alto para que o escravo 3, o que tem habilidades de empregado doméstico, providenciasse o café´. E o puto já está treinado, acordou uma hora antes e deixou tudo pronto, estava apenas esperando o sino tocar. Senti muita satisfação.

O domingo correu tranquilo, entre feridos e castigados pelo spank, ainda tivemos nova sessão de bondage com o Mestre Becker e outras cenas de afeto, se é que me entendem.

A 5ª Festa Privée também comemorou meu aniversário e ganhei muitos presentes, além daqueles que dão a maior satisfação a um DOMINADOR: respeito, dedicação, servidão, adoração e honestidade.

Meus presentes são meus escravos e submissos eventuais, afinal gosto de surpresas também!


Até a próxima, quem sabe para comemorar o centésimo submisso do Dom Barbudo, aliás confesso que agora dou mais valor ao milésimo Gol do Pelé, o cara deve ter suado a camiseta, com 100 posso garantir que já conheci muita coisa, mas sempre teimo a dizer: SOU ESPECIALISTA EM NOVATOS, INICIANTES E CURIOSOS..., só espero que não me desafiem a chegar no milésimo submisso, já pensaram? 

Gargalhadas sádicas!