17 de out. de 2015

número 158

Não posso escrever muito sobre ele, pois prometi segredo.

Apenas comento algumas coisas:

- Desde que o conheci, desejei muito pega-lo;

- Ele é extremamente tímido e iniciante;

- Confesso que os mínimos detalhes foram cuidadosamente arquitetados e planejados para darem certo;

- Ele é hetero e o primeiro homem que o tocou, fui EU

- Esperei por ele por mais de quatro meses e masturbei várias vezes pensando nele.

- Desde que lancei a primeira sedução, já tinha certeza que seria algo novo, inesperado e se desse certo, muito diferente de todas as outras sessões. E foi.

- Com ele, EU cheguei ao poder extremo, desde o planejamento, condução até a conquista, tudo saiu conforme o plano.

- O prêmio foi dividido entre ambos.

- A máscara foi algo que transcendeu a sua realidade, foi a realização de um fetiche e a porta para uma realidade paralela, onde ele deixou de ser o que sempre foi e pode desempenhar um papel novo, livre de preconceitos e liberto de julgamentos.

- Saber do seu encantamento pela máscara, todo o mistério que envolve e o seu desejo em usá-la, foram os meus grandes trunfos. E como um jogador de pôquer, usei todas as peças para montar a estratégia.

Como tive coragem de usar esse poder com um novato e frágil?

Essa é a vantagem de um cara experiente, que conhece na totalidade a forma de seduzir, encantar e “dar o bote” e ele caiu na minha teia.

- E a exemplo de um ditado que ouvi em Las Vegas que é mais ou menos assim “o que acontece em Vegas, morre em Vegas”, vale perfeitamente como exemplo para esta situação, ou seja, o que aconteceu conosco, ficará somente entre nós.

Prometo.


Esse é o verdadeiro HOMEM MASCARADO, um hetero com pelo menos duas faces: a baunilha e a fetichista! Eu conheço as duas... privilégio!




3 comentários:

  1. A arte da sedução e suas artimanhas. Paciência, mas também poder. Extremo poder, conforme Dom Barbudo. Encantar, mas também arquitetar e conquistar. Caberia a um submisso dar o bote no seu desejado Dominador? Não seria uma inversão de papéis?
    Eu, cá, como sub, sigo a linha daquelas damas impacientemente sentadas numa fileira de cadeiras num baile, só mandando mensagens pelo correio elegante, na esperança de seduzir o seu sonhado Condutor. Vide "O Baile" de Ettore Scola. BDSM também é cultura. Ou melhor, BDSM é cultura.
    Obrigado Dom Barbudo

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  2. Número 123, vc é muito mais sedutor que "uma pacata bela dama", com essa inteligência e cultura, você seduz muito mais que pensa!

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    1. Obrigado Dom Barbudo. E não é um agradecimento simplesmente protocolar.

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