28 de jul. de 2014

número 035

Um cara hetero, com muito tesão em BDSM.
Ele tem namorada e fiz questão de tirar a aliança do dedo dele, afinal, agora, ele tem um DONO, um novo compromisso, diferente, em todos os sentidos, daquele do anel.
Em troca, recebeu a minha coleira e, como em todas as ocasiões, não sei se voltará, mas tenho certeza de que saiu daqui feliz e satisfeito.
Ele tem um fetiche específico e foi atendido desde o início: recebeu a máscara e ficou assim vendado até o final, só tirei depois que, efetivamente, ele se tornou MEU!
Dizer que senti um TESÃO MALUCO é redundância!
E continuo sentindo quando releio suas mensagens, por exemplo, essa:

“... Sou discreto com namorada, curto ser amarrado e usado por um macho, de preferência, vendado, sem ver o rosto dele... não sou experiente nisso, mas me excita muito essa situação. Gosto de ter um DONO, assim, ele poderá descobrir meus limites e desejos.”

Preciso dizer mais alguma coisa??














4 comentários:

  1. Héteros, homos, trans... a fauna é vasta. E vai muito além das três primeiras definições.
    Ao contrário de muitos gays, eu acredito que exista o hétero. Sim, certamente em algum lugar do planeta ele há de existir.
    Mas, francamente, não acho que seja o número 35.
    Uma cena BDSM não precisa ter sexo genital. Mas nunca deixará de ser uma erotização de suas várias práticas. A graça do lance está justamente nisso (não é isso?).
    O número 35 entregou-se a um Dominador (e que Dominador!), e não a uma Dominatrix.
    Eu não me imagino servindo uma Dominatrix.
    Isto não quer dizer que o número 35 seja gay. Longe disso. A namorada dele pode ficar tranquila. Mas usar consensualmente a coleira de Dom Barbudo não o qualifica a ser chamado de hétero, digamos, hétero com H maiúsculo.
    Mas tanto faz. Pelo relato de Dom Barbudo, ele foi um submisso e tanto. É o que importa. Será que ele voltou?

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  2. E respondendo a sua pergunta: ele voltou tês vezes e em todas elas o êxtase foi intendo, depois disso ele casou com a namorada e vivem felizes!
    Não quis mais praticar, pelo menos até hoje, nunca se sabe o dia de amanhã não é mesmo?

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    Respostas
    1. Muito obrigado pela resposta, Dom Senhor.
      "Amanhã há de ser
      Outro dia
      Eu pergunto a você
      Onde vai se esconder
      Da enorme euforia
      Como vai proibir
      Quando o galo insistir
      Em cantar"
      O contexto, quando Chico Buarque escreveu isto, era totalmente outro. Mas tirando do contexto original, até cabe no seu contexto, Senhor, um contexto antes de tudo, consensual (ao contrário de então).
      Só mais uma vez, obrigado Dom Barbudo.

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  3. Olhos vendados.
    Construir a cena pelo cheiro de Dom Barbudo. Ou pelo peso de sua mão. Constatar que a barba é áspera, a voz, doce e autoritária. Sim, o corpo e os fluidos de Dom Barbudo tem muitos sabores.
    Sem visão mas na plenitude da servidão.
    Confiar.
    Obrigado Dom Barbudo.

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