26 de nov. de 2015

500 VISUALIZAÇÕES NO SITE

AGRADEÇO AOS AMIGOS E LEITORES DAS MINHAS POSTAGENS E A TODOS AQUELES QUE APRECIAM AS ABORDAGENS.

ESPERO QUE ESTEJAM CURTINDO E APROVANDO A NOVA FORMA DE ORGANIZAÇÃO E PARA AQUELES QUE AINDA NÃO CONHECEM O NOVO SITE, O CONVITE CONTINUA VALENDO:




25 de nov. de 2015

VÍDEOS NO SITE NOVO - www.dombarbudo.com

Minha nova empreitada é um site e para quem ainda n;áo conhece, aí vai o endereço.


E atendendo a pedidos, agora tenho espaço para VÍDEOS PARTICULARES e MEUS VÍDEOS OBTIDOS A PARTIR DA INTERNET.



Espero que curtam!
Abraço,
DOM BARBUDO

21 de nov. de 2015

NOVO SITE NO AR - www.dombarbudo.com

Apresento-lhes o meu novo SITE!
Ainda estou colocando no ar os 300  posts feitos até hoje, o que vai levar algum tempo, mas garanto que o resultado final ficará muito mais objetivo e definido por assuntos, o que facilitará a busca!
Espero que gostem e divirtam-se!

Visitem



18 de nov. de 2015

AVISO - CONSTRUINDO UM NOVO SITE

Aviso aos navegante:Ando ausente por quê estou construindo um novo SITE, cheio de novidades e com sessões mais claras e definidas!Será em uma nova plataforma e prometo que logo estará no ar!




13 de nov. de 2015

número 163

“Vermelho, VERMELHÔ!”

Um DOM que se preze e é sério define a safeword, ou “palavra de segurança”, que pode ser dita no decorrer da sessão, caso a pessoa queira interromper, no meu caso escolho as cores VERMELHO, quando ele simplesmente levanta e vai embora, sem mesmo justificar ou o AMARELO, quando precisa interromper, seja por uma sensação desconfortável ou mesmo, insuportável.

Depois de 162 caras, esse me disse o VERMELHO.

No momento fiquei triste, depois entendi que a vida é assim e fica até mais bacana quando é múltipla! Mas que fique claro, que a moda não pegue.

Mas vamos a minha descrição da cena....

A conexão foi rápida e tesuda.

Ele estava doidinho de tesão, para servir e obedecer e disse que seria a sua primeira vez.

Naquele dia EU estava de folga e conseguimos marcar rápido, afinal o cara valia a pena.

Quando chegou que eu vi, uma delícia, um corpo malhadinho, peludinho e todo desenhado.

Achei estranhas algumas atitudes, além do seu cheiro e até agora não sei se tinha ingerido alguma droga, pois parecia de certa forma alterado e não entendia o que eu falava...

Começamos a sessão e quando olhei nos olhos dele e perguntei firme: vc cheirou ou fez uso de alguma droga? Ele me respondeu que não e baixou a cabeça.

Ele sabia que não faço sessão com quem usou drogas, pois a pessoa pode perder a noção dos limites.

Seguimos, fiz as apresentações, das técnicas, expliquei a seriedade do BDSM e comecei a explicar as palavras de segurança, dói quando ele disse:

“NÃO QUERO MAIS, POSSO IR EMBORA?”

OU SEJA, VERMELHO.

Só dei o consentimento: vista-se e vá, claro que fico com vontade de saber o motivo, mas não pergunto.

Sua foto EU deletei, sem sessão, sem foto, por isso esse será o primeiro relato sem imagem.

Ele vestiu-se e foi embora, com promessas de que um dia voltará.

Confesso que é frustrante, mas ao mesmo tempo, isso é a prova de que os códigos estão aí para serem usados e como respeito os limites, não poderia ser diferente.


Mais uma experiência pra o currículo.




9 de nov. de 2015

Relato - número 146

Tudo começou com uma curiosidade, entrei em contato com DOM BARBUDO, que viria a ser meu SENHOR naquele dia, em pouco tempo ele respondeu me passou algumas instruções, tirou duvidas e falamos de nossos desejos e vontades, nessa hora já estava muito excitado somente da possibilidade de realizar esta sessão, fiquei bastante ansioso tanto que marcamos a sessão inicial um dia após do primeiro contato.

Chegado o grande dia, ainda troquei algumas mensagens com DOM BARBUDO para ele me explicar um pouco mais deste universo e cada vez que me contava me dava mais tesão e vontade de ir encontra-lo, o que aconteceu no fim da tarde.

Chegando a seu estúdio, tudo é minimamente pensado para o fetiche, e sempre muito respeitoso,  iniciamos a sessão, nesta hora eu tremia de tesão e sentia um frio na espinha, um misto de tesão, ansiedade e um pouco de medo que aos poucos fui perdendo e sendo substituído por puro tesão e fetiche, fizemos uma sessão light como combinado anteriormente e ele me mostrou algumas técnicas, quando menos percebi já estava mergulhado naquele universo e totalmente submisso ao meu MESTRE, que conduziu toda sessão com muita experiência, o melhor de tudo era ver em seus olhos o tesão que ele sente em treinar, e como ele se excita quando atinge nossos pontos de prazer.


A sessão seguiu e cada nova técnica, cada novo toque, ou mesmo cada palavra que dizia só ia aumentando minha submissão e a vontade de ser possuído, foi uma experiência fantástica onde DOM BARBUDO conseguiu me levar a um novo patamar de prazer.





6 de nov. de 2015

número 162

Quando “bate” não há o que faça parar essa força de atração.

Há algum tempo atrás eu publicava as sessões com o título “submisso nº tal” ... até que evoluí em minha percepção e experiência e hoje sei que o mundo é muito mais amplo que duas ou três posições, como DOMINADOR, Schitcher e submisso, é sim composto pela variedade de fetiches que vai do mais simpls ao mais inusitado.

E hoje estou mais ligado a isso, é como uma vez meu amigo Brenno Furrier me disse e nunca mais esqueci: “Amigo, somos realizadores de sonhos”.

Verdade e ponto.

E olha como foi essa sessão com esse cara que não é submisso, nem DOM e muito menos curte BDSM.

Ele é MOTOQUEIRO, desejado por muitos e com razão.

Posso dizer que já peguei ele várias vezes e pegarei tantas quanto der, pois o nosso tesão é literalmente “appeal”.

Vou descrever o encontro:

De um lado um DOMINADOR vestido com uniforme da Polícia (a pedido dele), com botas de cano alto, calça cinza, camisa e gandola oficial e por cima uma jaqueta de motoqueiro dos anos 70 e original, digamos que na fantasia, um POLICIAL 
MOTOQUEIRO, algo tipo ROCAN.

Do outro lado, um urso, completamente equipado, com capacete preto, luvas, botas, macacão de couro de duas partes e balaclava. Agora imagina que por baixo ele estava com uma malha preta, como segunda veste e toda molhada, suada e cheirosa de suor. A calça do macacão marcava o pau e era tão junta que parecia a sua pele, quase um ROBOCOP e para quem curte, sabe do que estou falando.

A pegada foi quente desde o começo, com as barbas cerradas e completas, beijar esse motoqueiro é a pura sensação de dois machos viris se pegando, lindo de sentir.

A FANTASIA

Eu estava na beira da estrada, em cima da minha moto de policial rodoviário e ele passou, como um vento!

Mas o motoqueiro estava em desacordo com a Lei e em plena estrada foi abordado por mim, estava em sua moto preta em alta velocidade, coisa de HOMEM brincando com sua possante e como se não bastasse, aumentou mais ainda a velocidade quando percebeu que EU estava observando, agora sei que foi propositadamente.
Não tive escolha, persegui e abordei o elemento.

Depois de uma perseguição em velocidade, alcancei o jovem urso.

Aproximei, pedi documentos e percebi que ele não parava de olhar para minha jaqueta e botas. Conheço esses machos safados e confesso que prefiro eles aos veados, por dois motivos: transam pouco com HOMENS e quando acontece, são intensos e por quê muitos têm interesse em uma pegada com o equipamento completo (leia-se roupas), um tesão recheado de fantasias.

Nesse caso o fetiche é se pegar vestido, exatamente com as roupas que os putos sentem mais tesão e poucos conseguem tocar, por falar nisso, já gozou veado?
S E G U R A! Já pegou um motoqueiro equipado? Não? Então aproveite a minha pegada e só goze no final...

Continuando, pois bem, ele tentou desacatar a autoridade, até que mandei sair da moto, abrir a parte de cima do macacão e mostrar que não estava armado, pelo menos essa foi a desculpa pra eu sentir o cheirão de homem vadio e ver seu peitão peludo, mas mesmo assim revistei e a única arma que encontrei foi a rola dura.
Percebi logo o que ele queria, e não demorei pra oferecer, fui logo lascando:

“Venha aqui no mato, tenho algo para te mostrar”.

E foi assim, ele seguiu e quando chegou, empurrei o elemento, que caiu e ficou me olhando com cara de quem foi descoberto no pulo. Tirei o capacete dele, coloquei em mim, tirei a rola prá fora e começamos um pega com  ambos equipados.

Mas ele queria mais, principalmente lamber minhas botas e jaqueta de couro.

Esse macho fez tudo isso, como um HOMEM com pegada deve fazer.

O tesão era tanto que os dois paus permaneceram durassos por toda a cena.

E foram quase 3 horas de pegação, até o gozo.

O motoqueiro montou na moto, agradeceu ao Policial Rodoviário aqui e partiu em alta velocidade.

Em alta velocidade?

Sim agora ele pode, é meu protegido e da próxima vez que pegar esse motoqueiro, novamente a cena acontecerá, talvez com outros uniforme ou outro personagem...

De qualquer forma, gosto de lembrar de uma coisa: esse cara vive o fetiche de motoqueiro 100% em sua vida, tanto nas suas relações, quanto nas práticas sexuais.

E se você encontrar um motoqueiro gostoso por ai, olhe com cuidado, pode ser ele.

E digo mais, é tão tarado que ao sair do Studio 57, passamos na frente de uma pizzaria e lá estavam os moto-boys e ele pediu: “vamos passar por eles”?

E surpreendentemente os olhares foram cruzados, sabe aquele “inconsciente hetero coletivo”? Chega a ser perceptível o desejo no olhar, a admiração entre machos, mas sem qualquer palavra, quase um código secreto.

E hoje já penso assim: esses heteros podem até não realizar o contato físico, mas todo motoqueiro é tarado por outro motoqueiro, seja pela comparação, desejo ou tesão.


Dica: Repare bem no seu entregador de pizzas, quem sabe pode ser o seu próximo macho viril motoqueiro!










5 de nov. de 2015

MATERIAL DIDÁTICO 17 - 10 CURIOSIDADES SOBRE BDSM - MATÉRIA UOL



Nas minhas navegadas pela internet, encontrei essa publicação da UOL e achei bacana e bastante ilustrativa, principalmente para os iniciantes, novatos, curiosos e virgens, meu público alvo!
Portanto compartilho com os senhores e espero que apreciem e aprendam um pouco mais sobre o BDSM e a nossa cultura.

FONTE:


http://mulher.uol.com.br/comportamento/album/2015/06/16/conheca-dez-curiosidades-sobre-os-relacionamentos-sadomasoquistas.htm#fotoNav=1

Por Heloísa Noronha - Do UOL, em São Paulo | Fontes: Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade); Arlete Girello Gavranic, coordenadora do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática); Valeria Walfrido, terapeuta sexual; Cristina Romualdo, psicóloga, e educadora do Instituto Kaplan, de São Paulo; Claudio Marcos Picazio, terapeuta sexual e autor do livro ?Sexo Secreto ? Temas Polêmicos da Sexualidade? (Edições GLS); Senhor Verdugo, dominador e criador do site www.senhorverdugo.com ; Lady Vulgata, dominadora; Vincent Masoch, submisso; Tathyanne Silk, submissa, e Clareana, submissa Caio Borges/Arte UOL




Imagem 1/11: No universo BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), os relacionamentos têm regras e códigos próprios, em que a busca do prazer não deve ser encarada como algo proibido e degradante, uma vez que costuma ser colocada em prática de modo consensual. Veja, a seguir, curiosidades que permeiam a relação entre pessoas que ocupam a posição de "top" (dominadores), "bottom" (submissos) e "switchers" (quem curte alternar as funções) |



Imagem 2/11: Contrato | Embora pareça estranho a olhos leigos, o documento é fundamental para as práticas BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo). O contrato é peça-chave do livro "A Vênus das Peles", do escritor austríaco Leopoldo Ritter von Sacher-Masoch (1836-1895), cujo sobrenome deu origem ao termo "masoquismo". Na obra, os amantes Wanda e Severin firmam um acordo em que ele concede a ela o direito de tratá-lo como um escravo. Os contratos de servidão fortalecem as bases SSC (São, Seguro e Consensual) das práticas BDSM e contêm informações como tipo de jogos, roupas, limites, o que é ou não permitido e até dias e horários dos encontros Caio Borges/Arte UOL



Imagem 3/11: Sexo opcional | Embora tenha como meta principal o prazer, o sexo, no BDSM, é consequência, não objetivo. E geralmente acontece dentro do contexto de uma fantasia, exigindo comprometimento e combinação prévia. A cena --nome dado ao ato BDSM, justamente por se tratar de uma situação cênica realizada com segurança e consentimento-- pode acontecer em público, em festas temáticas ou clubes fechados para adeptos. Para muita gente, a excitação de provocar ou sentir dor é tão ou mais intensa do que o sexo em si, podendo, inclusive, provocar orgasmos. É comprovado que dor e prazer compartilham algumas áreas do cérebro, o que explica a sensação experimentada por muitos dos adeptos Caio Borges/Arte UOL


Imagem 4/11: Palavra de segurança | A chamada "safeword" (palavra de segurança em inglês) é item obrigatório nos contratos de servidão entre dominadores e submissos e servem para sinalizar níveis de dor ou incômodo suportáveis pelos escravos (outro nome dado aos submissos). De acordo com as normas que norteiam as práticas BDSM (Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão e Sadismo e Masoquismo), o mestre ou dominador deve parar imediatamente o que estiver fazendo ao ouvi-la Caio Borges/Arte UOL


Imagem 5/11: A persona da vida real pode ser bem diferente | Segundo especialistas em comportamento e sexualidade humana, é comum encontrar praticantes de BDSM que, na vida cotidiana, assumem atitudes totalmente diferentes daquelas que praticam em seus jogos eróticos. Assim, executivos poderosos podem se sentir livres e à vontade no papel de escravos de uma "rainha cruel"; enquanto mulheres tímidas e acanhadas se esbaldam ao "maltratar" submissos devotos Caio Borges/Arte UOL


Imagem 6/11: A dor nem sempre está presente | A dominação de alguém, conforme os preceitos do BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), tem muito mais a ver com os aspectos psicológicos das situações do que com os atos físicos. Assim, nem só de palmadas e golpes de chibata vive uma pessoa submissa. O mestre também pode manipulá-la por meio da humilhação com palavras ou outras atitudes. Exemplos? Deixá-la nua e/ou com mãos ou pés atados, prendê-la em uma cela ou gaiola, fazê-la usar coleira e se alimentar em um pratinho no chão (como fazem cães e gatos), proibir de tocar ou olhar o mestre, privação de necessidades fisiológicas etc.Caio Borges/Arte UOL


Imagem 7/11: Prática em período integral | Alguns praticantes de BDSM --em geral, os que mantêm relacionamentos fixos-- costumam, esporadicamente, estabelecer a chamada relação "24/7", 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso não significa que um vai chicotear o outro o tempo todo ou mantê-lo amarrado durante esse período. Mas, sim, que nessa fase o submisso deve obedecer aos caprichos do dominante, que podem incluir desde o uso de cinto de castidade, plugue anal ou determinado tipo de lingerie até dar detalhes de todos os trajetos, mandar mensagens de tempos em tempos etc. Caio Borges/Arte UOL


Imagem 8/11: Figurino | Por diversos fatores --cheiro, textura, aura de poder e rebeldia que emana--, o couro é o material mais utilizado nas roupas de mestres e escravos. A diferença é que os do primeiro grupo usam peças mais imponentes para marcar posição, como capas e vestidos; já os submissos, geralmente, vestem apenas sungas ou tapa-sexos durantes os jogos. O fetiche da podolatria (adoração dos pés) costuma ser associado ao BDSM e por isso é comum que as dominadoras ostentem sandálias de tiras ou botas de cano longo, com saltos altíssimos, e obriguem seus escravos --descalços-- a beijar ou lamber seus calçados ou a ficar quietos enquanto são pisados. O látex também é bastante usado, principalmente por adeptos que curtem práticas que envolvem líquidos como urina e/ou fezes. Caio Borges/Arte UOL



Imagem 9/11: Informação | Os iniciados no BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) sabem que a responsabilidade sempre deve ser mais importante do que a curiosidade. Livros, revistas, sites especializados, trocas de ideias em chats ou encontros ao vivo são essenciais para que as práticas não ofereçam riscos. Eles estudam quais áreas do corpo humano são mais resistentes ou suscetíveis às chicotadas e palmadas, como fazer nós possíveis de serem desatados em poucos movimentos, como não deixar marcas visíveis... Nuca, cabeça e atrás dos joelhos, por exemplo, são regiões consideradas proibidas Caio Borges/Arte UOL


Imagem 10/11: Fantasia | Os codinomes são importantes não só para manter o anonimato (muitos praticantes o fazem às escondidas, em uma espécie de vida dupla), mas também para reforçar o aspecto lúdico da situação. A relação dominador-submisso pode ser concretizada de várias maneiras além da tradicional "mestre manda, escravo obedece". As cenas --nome dado aos atos BDSM-- podem ter diversas situações: "age play" (um dos dois assume um papel infantil), "cow play" (submissa representa uma vaca), médico-paciente, professora-aluno, madame-empregada etc. Caio Borges/Arte UOL


Imagem 11/11: Vários tipos de relacionamentos | Não é raro que os praticantes de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) também façam o chamado "sexo baunilha" (convencional). Suas formas de se relacionarem, entre si e com os outros, são as mais variadas possíveis. Um casal homoafetivo pode fazer cenas --nome do ato BDSM-- com uma submissa. Dominadores, em geral, podem ter vários escravos. O submisso, porém, só pode obedecer a um único senhor ou senhora. Em festas ou clubes, costumam acontecer "leilões de escravos", em que um dono "adquire" um submisso de outro. Tudo, obviamente, com o consentimento de todos os envolvidos Caio Borges/Arte UOL




























3 de nov. de 2015

MATERIAL DIDÁTICO 16 - PERVERSIDADE E ARTE

PERVERSIDADE E ARTE

A ideia deste texto será analisar artistas que caminharam contra-cultura para expor ao longo dos séculos os "desvios sexuais", instigando a produção de arte seja ela no cinema, nas artes plásticas, na música ou até mesmo na literatura, provocando a percepção do público e assim divulgando, desmistificando ou até mesmo exorcizando grandes tabus da sexualidade.

Iremos percorrer sobe a história de obras e artistas sem uma regra cronológica, mas com a intenção de lançar de informação de grandes nomes da produção artística que se colocaram à frente de qualquer preconceito somente em nome da liberdade de expressão e sexual ou somente de uma sociedade primitiva que documenta seu modo de vida em seu tempo.
Iremos da arte rupestre à idade média, da pop art até a música pop de Madonna, da pornografia transgressora dos clipes de Rammstein até as histórias fantásticas e deliciosos de Marques de Sade.

A excitante poesia na fotografia de Robert Mapplethorp

Conhecido como um grande divulgador da cultura gay BDSM a partir de suas icônicas imagens preto e branco e com alto conteúdo homoerótico, Robert Mapplethorp (1946/1989) foi um dos poucos artistas que tiveram a coragem e o poder de escancarar com tanta doçura a perversidade da sociedade em que viveu.
Da sua infância no Queens, durante sua ascenção e sucesso, até sua morte no fim dos anos 80 sendo vítima da Aids, Mapplethorp foi assíduo frequentador da Factory, estúdio de performance artística de Andy Warhol. Estudou música, artes plásticas, escultura mas não terminou seus estudos. Foi casado durante anos com Patti Smith e anos depois se assumiu publicamente homossexual. Após essa fase, delineou sua vida artística, pois vivia no submundo sexual gay mais perverso e radical. Se sua vida artística e pessoal teve várias mudanças, mas foi na fotografia que ele se afirmou como um nome visionário e perturbador.
Conhecido geralmente por imagens em preto em branco com forte teor sexual e conotação sadomasoquista, começou a se expressar com esculturas e colagens de revistas eróticas. Foi muito influenciado por Warhol e Hockney. 
Foram clicados por ele grandes nomes como o já citado Andy Warhol, Ricardo Gere, Grace Jones, fotografou para revistas de grande circulação do meio da moda como a Vogue mas somente teve uma grande expressão como artista a partir de 1977, com duas exposições, sendo uma delas dedicada a nus masculinos e ícones BDSM, isso em um tempo onde manifestações artísticas com temas homossexuais estava distante do alcance do público e ainda eram um imenso tabu.
Sua obra confundia o espectador, que hora o entendia como um retratista de imagens nada convencionais com celebridades em poses agressivas, casais em pleno coito, homens nus e outra como participante com seus auto retratos com poses sórdidas.
Assim como outros artistas, Mapplethorp propõe chocar por meio de sua produção artística, com imagens chocantes, agressivas ou até mesmo escatológicas em seu tempo, mas abrem a possibilidade de diálogo em prol de um mundo menos preconceituoso e mais aberto à diversidade sexual.


Texto do escravo nº 1 – DOM BARBUDO