30 de jul. de 2014

MATERIAL DIDÁTICO 04 - MAMILOS


           

NIPPLE PLAY!!! 

Ou, para quem preferir, tortura no bico do peito, também conhecida como a tortura tit (ou simplesmente TT). É a prática de infligir dor nos seios ou mamilos de um (a) sub.
Delícia, não, queridos leitores?
Este será nosso assunto da semana e tenho a certeza de que depois dessa viagem que faremos, muitos de vocês vão encarar essa prática absurdamente tesuda e marcante de “peitos” abertos.





Atividades de BDSM com tortura de mama variam relativamente com o uso de prendedores nos mamilos, flagelação, luz, ou simples servidão de mama. Há ainda as atividades que podem incluir uso de cane, perfuração ou suspensão dos seios (não se esqueçam de que seio não é exclusivo para mulheres.). O público que pratica varia de gays e heterossexuais, bissexuais e transgêneros.




A DEFINIÇÃO

Tit foi utilizada ao longo da história, tanto a tortura pura como em um contexto mais sexual. Já em 300 a.C. livros como o Kama Sutra discutiam o que mais tarde seria conhecido como sadismo e masoquismo reconhecendo que beliscar, morder; e flagelação de partes do corpo erótico foi incentivada, desde que feita com consentimento. O Kama Sutra foi muito longe para citar todos os diferentes tipos de mordidas e arranhões, incluindo aqueles focados nos seios e mamilos.





Tortura com foco nos seios está documentada como tendo sido utilizada durante a Inquisição Espanhola. Uma atenção especial foi muitas vezes dada para os seios e mamilos, a fim de extrair confissões de supostas bruxas. Outras referências históricas a BDSM -relacionado à mama incluem os escritos ficcionais que alegavam as práticas do Marquês de Sade. Em seu livro, “Os 120 Dias de Sodoma”, existem dezenas de referências à tortura de seios, muitos deles extremamente brutais.
A tortura sexual envolvendo os seios foi documentada na Segunda Guerra Mundial, durante o Holocausto e na escravidão sexual do Japão "mulheres de conforto
".




Nipple play envolve a estimulação dos mamilos por uma variedade de técnicas. Embora, por vezes, feita exclusivamente para a dor que ela inflige sobre o sub, a maioria dos casos são porque o indivíduo que recebe o quer. A prática, com um homem (ou uma outra fêmea) dominando uma fêmea geralmente envolve não apenas os mamilos, mas toda a mama. Como as zonas erógenas, os mamilos ficam duros quando há excitação. Homossexuais em Nipple play geralmente se referem a seus mamilos como seus outros dois pênis, em que a estimulação dos dois superiores traz uma resposta ultra-dura extrema em relação ao pênis. É como se toda concentração do tesão fosse para aquele lugar e aí é fechar os olhos e curtir.




A TÉCNICA

As técnicas são infinitas. Eles começam com simples manipulação com os dedos, lábios e dentes e passam para vários dispositivos que veremos a seguir. Está curioso? Espere só as próximas páginas. Quer melhor? Quando tiver a parte prática não vai ficar aí do seu computador achando que este que vos fala está só delirando. Você vai delirar de verdade quando receber e você que fizer no seu sub vai delirar por ver o seu delírio. Muito bom!!!





Prendedores ou pregador de roupa (grupo dos clamps). Causam a sensação de beliscão e por serem apertados, cortam a circulação no mamilo e há um mistura de dor e tesão quando manipulados que você não faz ideia. Fazendo uma associação rápida, quando o prendedor é para roupas pesadas, a dor provocada é menor do que para roupas leves. O tipo de prendedor influencia na pressão que o pregador exerce sobre os mamilos. Os modelos de madeira fazem uma pressão mais leve. Já os de plástico (ou jacaré) oferecem uma pressão mais intensa.




Ainda no grupo dos clamps, a pinça grampo ou pinça abraçadeira é constituída por dois comprimentos curtos de metais. Os dois comprimentos são fixados em conjunto numa extremidade e aberto na outra extremidade (tal como uma pinça normal). As extremidades abertas são ligeiramente curvadas para melhorar a sua capacidade de aderência do mamilo. Tipicamente, eles têm uma pequena 1 centímetro de borracha para proteger o bocal de danos e reduzir o deslizamento. Um pequeno anel envolve as duas peças de metal e é utilizado para ajustar a tensão. O Top coloca os dois lados da cabeça de metal de cada lado do bocal, em seguida, fazendo deslizar o anel de fixação ao longo do eixo no sentido do bocal, faz com que as duas metades em conjunto se fechem mais apertadas no bottom. A tensão pode, portanto, ser ajustada dependendo da localização do anel. A sensação de dor vai de leve a moderado. Há a possibilidade de usar uma dessas abraçadeiras com corrente para que possa diminuir a distância entre os mamilos e aumento da dor, sendo puxada para baixo ou até para cima.




Os grampos ajustáveis de mamilos, também conhecidos como Bull Nose ou nariz de boi, são geralmente usados para iniciantes, pois os ajustes permitem controlar quanto apertado será. Como é ajustável, você pode lentamente ir apertando até alcançar no bottom um nível de dor cada vez maior. A sensação com a manipulação da corrente dá um tom à parte de dor/prazer. Ela funciona como outro ajuste e controle da movimentação do submisso. Alguns a usam até para manter o submisso parado, pois dependendo da pressão a dor causada pelo movimento será maior.




Os Grampos Clover ou grampos borboleta. São grampos que proporcionam uma das maiores dores e maior tesão. Vocês não podem deixar de usá-los. São grampos de metal que possuem o seguinte sistema: quando abre, abre. Quando fecha, fecha o mais apertado possível. Pode-se adicionar peso a eles para que o puxão seja maior. Eles normalmente fornecem um nível de dor muito alto e geralmente são usados somente por usuários mais avançados. Para aumentar a tensão sobre os mamilos, pode-se usar pequenos pesos, com linhas ou pequenas correntes, para fixar nas extremidades do grampo. O aumento da tensão faz com que a peça fique mais apertada, em função da intensidade da pressão do puxão. Outro método é usar os grampos para manter uma pessoa em um só lugar. Se o cabo está ligado a partir da braçadeira a um lugar fixo, os grampos não podem se afastar porque os grampos vão apertar de acordo com o movimento. Eventualmente os grampos são retirados dos mamilos, mas não antes de se sentir uma dor considerável e prazerosa. Se for deixado por muito tempo pode causar irritação no mamilo.




Uma versão do Nipple play é o Nipple bondage em que se amarram os seios. Nas mulheres há a possibilidade de se envolver os seios e, de acordo com a amarração, pode-se provocar dor com intensidade forte. No homem a contração do músculo do peito vai permitir que ele se projete mais à frente e ganhe em volume para que possa receber as torturas que o Dominador desejar fazer, assim como também controlar o nível de dor que vai provocar, além de facilitar a prática pelo isolamento dos movimentos. Deve-se tomar cuidado com a amarração dos mamilos para não provocar isquemia tecidual.




Nipple piercing é o ato de perfurar os mamilos com piercing. A perfuração do mamilo para aplicar jóias tem sido praticada por várias pessoas ao longo da história. No final de 1970, a prática ganhou posição no BDSM gay e culturas de leather. Essa prática aumenta a sensibilidade e a excitação de quem o recebe. A ligeira fricção e deslizamento dos anéis provocam uma excitação muito grande, além do que dependendo da forma com que for colocado, o prazer virá com a dor de impacto de colocação. De acordo com o tipo de piercing colocado, pode-se agregar a eles outros acessórios como pequenas correntes (caso dos de argola) e usar a imaginação com pesos ou puxões como os feitos com os clamps (prendedores).




Nipple sucção é a aplicação de uma bomba a vácuo manual ou eletro-mecânica. São utilizados pequenos corpos de vidro ou plástico, conectados por tubos plásticos e aplicados ao mamilo. Pela diferença da pressão provoca inchaço no local aplicado. Ao serem aplicadas as ventosas aumentam a sensibilidade nos mamilos e deixa-os mais eretos. Em muitos, a sensibilidade dos mamilos pode durar dias, proporcionando prazer erótico contínuo. Algumas vezes, muitos praticantes desejam ver sua aureola permanentemente deformada, prolongando a ação extremamente, deixando longos tubos.




Nipple wax é uma versão em que envolve cera quente sendo gotejada ou derramada sobre os mamilos muitas vezes depois de terem sido refrigerados com gelo. A cera quente, embora considerada um dos métodos mais seguros de tortura de mama, não é de risco nulo. Podem ocorrer queimaduras de primeiro grau. A sensação provocada é a de pequenos beliscões. Quando feita numa distância segura, a temperatura fica menor ao tocar a pele.




Nipple abrasão ocorre esfregando os seios ou mamilos com lixa, raspadores, escova ou outros abrasivos. Deve ser aplicado com muito cuidado no mamilo. A abrasão da pele faz com que os mamilos fiquem extremamente sensíveis ao prazer e à dor. Isso é muitas vezes uma técnica autoerótica. Essa técnica pode deixar os mamilos sensíveis por dias. Ela tem a vantagem de proporcionar uma sensação tesão contínuo por um dia inteiro.




CUIDE-SE

As complicações de uma tortura tit sem segurança podem incluir infecção, transmissão de doenças, cicatrizes externas, necrose gordurosa, fibroadenoma, e câncer de mama, bem como a queima e, possivelmente, eletrocussão. As pessoas que se envolvem devem estar bem orientadas e ter devida cautela, pesquisar as suas atividades e estabelecer regras com antecedência. Independentemente de qualquer método utilizado deve-se esterilizar os utensílios, para evitar riscos de infecção, abscessos ou transmissão doenças. A esterilização não é recomendada apenas para a segurança do "sub", mas também para a pessoa que faz a tortura. Usar luvas em qualquer momento em que haja pequenos sangramentos é importante. Se o Dominador tem quaisquer feridas abertas, quaisquer atividades que possam resultar em sangramento devem ser reconsideradas. Isto também inclui morder e arranhar, pois a boca e as unhas abrigam germes que podem ser transmitidos através de feridas abertas
.




Impressões do autor

Independentemente de qual prática você for utilizar, tenho certeza de que será com alguém em quem você confia e, antes de tudo, não se esqueça do SSC (São, Seguro, Consensual). Eu tenho muita sorte com meu DONO. Eu tenho a honra de servi-LO e conhecer essa prática em minha sessão inaugural. E garanto: foi uma sensação de subir ao céu. Cada puxão, cada apertada me fez urrar feito animal, porque o tesão que acompanha a dor é indescritível. Claro que o manuseio de meu SENHOR foi o principal porque ELE sabe fazer com maestria e de várias formas (não vou detalhar porque a curiosidade faz parte do negócio.). Caraca, que delícia!!! Passei uma semana sentido os efeitos e me pegava apertando meus mamilos do nada. Nem preciso falar que homenagens ao meu DONO e às lembranças deste momento foram feitas, né? Risos. Não vejo a hora da próxima sessão chegar.
Experimente. Vale à pena. O tesão é incomparável. O medo é o maior obstáculo e a dor nada mais é que fraqueza saindo do corpo. Dor e tesão jamais andarão separados se você se permitir.
Agora, leitores, mamilos à obra. Até a próxima.

escravo 3 do SENHOR DOM BARBUDO.

29 de jul. de 2014

números 035 e 031

Foi uma sessão Fantástica!
Estou quase sem palavras e ainda recuperando o fôlego de uma das sessões que posso definir como “TOP 5 DO ANO”.
Lembram-se dos dois submissos gostosos de quem falei: o super tesudo (sub 31) e o hetero (sub 35) ?
Eu sabia que ambos voltariam e nada melhor que juntar os dois em uma única sessão.
Foi o que aconteceu e, de quebra, atendi dois grandes pedidos: o super tesudo, aquele que é safado, modelo e com um corpo escultural, tinha a fantasia de ser voyeur e assistir a uma sessão completa, e o segundo, o hétero, tinha o desejo de servir “completamente” dois homens, de forma calada, e vendado, como um objeto, um escravo, um brinquedo...
Entrando no clima de “Festas de Final de Ano”, embrulhei o hetero para presente e mandei o tesudo chegar depois. O hetero ficou todo tempo vendado, enquanto o tesudo, apesar de algemado nas mãos e pés, pôde assistir a tudo. No começo, não podiam se tocar, o que fez o tesão subir para o grau 11... enquanto o hetero só ouvia, o tesudo queria, mas também não podia tocá-lo. O DONO da situação, claro, ERA EU!
O tesudo viu o hetero sendo usado, tremendo, gemendo, calado e o pior: não podia fazer nada!
E o elo entre os dois, qual foi? Ahh esse foi o ponto alto. O hetero até hoje só tinha beijado um homem: EU. E, claro, como ele foi presente ao meu sub tesudo, o mando foi que se beijassem sem parar enquanto eu usei os dois e, no máximo do tesão, a sensação era de puro prazer.
Por fim, posso dizer que os três se confraternizaram profundamente, se é que me entendem...
E EU, continuo MUITO FELIZ COM MEUS PRESENTES: sub (35) & sub (31).






























28 de jul. de 2014

número 035

Um cara hetero, com muito tesão em BDSM.
Ele tem namorada e fiz questão de tirar a aliança do dedo dele, afinal, agora, ele tem um DONO, um novo compromisso, diferente, em todos os sentidos, daquele do anel.
Em troca, recebeu a minha coleira e, como em todas as ocasiões, não sei se voltará, mas tenho certeza de que saiu daqui feliz e satisfeito.
Ele tem um fetiche específico e foi atendido desde o início: recebeu a máscara e ficou assim vendado até o final, só tirei depois que, efetivamente, ele se tornou MEU!
Dizer que senti um TESÃO MALUCO é redundância!
E continuo sentindo quando releio suas mensagens, por exemplo, essa:

“... Sou discreto com namorada, curto ser amarrado e usado por um macho, de preferência, vendado, sem ver o rosto dele... não sou experiente nisso, mas me excita muito essa situação. Gosto de ter um DONO, assim, ele poderá descobrir meus limites e desejos.”

Preciso dizer mais alguma coisa??