17 de nov. de 2014

número 087

Tudo começou pela rede social, com uma mensagem despretensiosa, falando um pouco de si e, claro, elogiando meu Blog e a forma como conduzo as sessões, mas o que me fisgou foi o comentário dele: “sou tímido e minha fantasia maior, acho que é ser dominado, me sentir usado e castigado por um macho de verdade; e meu fetiche principal se concentra mesmo nos pés, curto muito lamber, cheirar e beijar pés de homens, porém tudo o que envolve ser sub me excita.”
A conversa foi longe e, diferentemente das outras vezes, escolhi encontrá-lo no Metrô.
A ordem foi assim: fique sentado no banco mais próximo do começo da estação e, a cada trem que chegar, baixe a sua cabeça. Eu chegarei perto de você e não levante a cabeça, nem tão pouco olhe no meu rosto, a única coisa que verá é a minha bota cinza, que uso diariamente para trabalhar e a minha calça jeans azul clara, quanto ao resto, não se preocupe, EU CONDUZIREI.
E foi assim, encontrei um moleque com boné, calção e camiseta me esperando exatamente no lugar marcado... fiquei distante, analisando suas reações e quando o metrô chegou, ele baixou a cabeça e ficou quietinho, parado no seu lugar; depois que o vagão se foi, ele tremeu as pernas e respirou fundo, de certo imaginou: “não foi dessa vez”!
Mas foi logo em seguida, já no próximo! Apareci, sentei-me ao seu lado e falei dentro do seu ouvido: “sou EU e, como já te disse, não me olhe, faremos o seguinte: você irá na frente e eu te conduzirei pelo caminho, confie em MIM e siga em frente”!
Tinha um rapaz ao lado dele e, por certo, achou que fosse algum sequestro, pois o menino levantou do banco e, de pronto, seguiu como mandei, sempre de cabeça baixa e olhando para o chão. Ele na frente e eu atrás.
Caminhamos até o Studio 57 e, no caminho, ele me contou todos seus desejos, fantasias, da pouca experiência, mas a certeza de que sempre desejou obedecer, ser controlado e guiado por um homem. EU estava com o controle total nas mãos e logo quis definir os papéis, para que não restassem dúvidas, então, fiz questão de jogar um objeto no chão só para fazê-lo abaixar até o chão em público e ainda mandei, na frente de quem quer que fosse: “passe a mão na minha bota, esse é o seu lugar”. Não vi, mas com certeza, seu pau cresceu; pelo menos, sua respiração mudou. Essa, EU notei.
A sessão foi fantástica; também não poderia ser diferente quando se encontra um submisso de alma, um rapaz lindo, loiro, de olhos azuis claros, profundos e sedutores, com uma pele cheirosa, gostosa, um corpo delicioso e nada menos que 1,90 de altura.
Sua voz sempre doce e trêmula, suas mãos estavam geladas e sua voz, baixinha, mas em momento algum, demonstrava arrependimento, disse o tempo todo que EU tinha sido cuidadosamente escolhido e ele sabia que poderia confiar.
Ele experimentou várias práticas, entre elas: o spank, a podolatria, humilhação e controle.
Esse menino foi puro encanto e prazer, desde o início foi doce, meigo, submisso e obediente, um verdadeiro escravo sedento por ordens e controle.
E quando perguntei:
“- Você nunca teve oportunidade de praticar podolatria, mesmo nas relações convencionais?
- Os caras não entendem, acham estranho e até já tentei, mas de caras que nem sabiam o que era dominação”. Logo pensei, que sorte a minha!
Ainda bem que tem caras por aí que não sabem valorizar uns fetiches, tesões e fantasias.
Assim, moleques como esse chegam em minhas mãos, sedentos por encontrar no seu DOMINADOR, NO DAD, NO CARRASCO, NO FEITOR, OU SIMPLESMENTE NO HOMEM, o cara que saiba compreendê-los.

EU SEI!

























Hoje foi o dia em que fui iniciado e pude ser dominado pela primeira vez na vida, por conta disso, desde o começo estava muito nervoso, acredito que isso seja algo comum no ser humano, temer o desconhecido, porém mesmo com mãos gélidas e suando frio, meu tesão e a vontade de ser seu capacho falaram mais alto, e assim criei forças para seguir em frente.

O tesão em me sentir dominado, vulnerável e indefeso era muito melhor do que eu imaginava, e ser castigado, gostar disso, e querer retribuir a dor com carícias e beijos pelo corpo do meu mestre, é um sentimento que eu nunca irei conseguir descrever.

Durante toda a sessão me senti em êxtase, as dores que sentia se transformavam em tesão, e minha vontade era que o tempo parasse ali e eu continuasse sendo seu dog submisso para sempre, castigado por toda a eternidade. Fico até sem palavras para expressar o quanto estou feliz em ter realizado essa fantasia, acredito que finalmente encontrei o lugar ao qual pertenço no mundo, que é embaixo das solas de um mestre de verdade, o servindo e executando seus caprichos.

E, se eu deveria me sentir preso ao ser acorrentado? Muito pelo contrário; me sinto agora mais livre do que nunca.

Obrigado Mestre Dom Barbudo!




Um comentário:

  1. Nossa que delicia de escravo e mestre !!!
    Nossa eu ai no meio fazia loucuras !!!

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