11 de jun. de 2015

número 123

Não tivemos sessão ainda, mas como admito muitos fetiches e variações do que muitos acreditam serem regras rígidas, comporei minha coleção, com um ESCRAVO VIRTUAL.

Ele não serve para real, não tenho interesse sequer em cuspir nele, de pisar muito menos, pois não é digno das solas das minhas botas.

Mas mesmo assim, algo me chamou atenção nesse verme: sua inteligência.

Gosto de pessoas preparadas, complexas e perspicazes.

Ele foi aceito meramente para um contato virtual, como muitos já imploraram, mas nenhum foi aceito. Gosto de encontros reais, mas com ele será assim, somente no virtual e garanto que já é o suficiente, para escravos de alma, qualquer atenção ou olhar, já apaziguá o coração, alimenta a cabeça e incha o pau.

Esses são relatos dele, percebam o quanto é inteligente e de certa forma, até sedutor.
Percebam na sutileza das palavras, a sua "alma de escravo".

Projetou-se na emoção... sei como é, tenha calma, isso não é um problema e sim uma solução, basta que você encontre o DONO CERTO DAQUELE QUE SERÁ O SEU CHICOTE.
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SUAS MENSAGENS:

"Há anos, numa festa leather, lambi as suas botas.
Mas sou um merda. Não sirvo para servi-lo numa sessão. Muito menos, servi-lo sexualmente.
Mas minha alma submissa finalmente chamou a sua atenção.
Fui aceito como seu escravo. Mas somente para ser punido e dar-lhe atenção. Como recompensa um dia, talvez, poderei rastejar-me no chão onde o Senhor pisa com as suas botas de dominação. Hoje me sinto excitadamente mais feliz. Muito obrigado Senhor."

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"Não tenho, como sempre, permissão para participar. Sou um escravo que nunca vai ser enumerado. Por isso, estou contra a parede. Mãos amarradas às costas. Pés acorrentados. Nú e encapuzado, escondendo minha cara de escravo de merda. 
Não vejo nada, mas ouço tudo. Escuto as ordens implacáveis de Dom Barbudo, num tom serenamente impositivo mas certamente em caixa alta. Ao contrário, os berros intermitentes do sub são servilmente em caixa baixa. 
Escuto tudo: comandos, gritos, silêncios, gargalhadas e gemidos que misturam-se aos meus ouvidos numa música de alto tesão. Dou-me conta de tanto tesão quando sinto a cabeça inchada do meu pau pressionando a parede."

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“Estava escuro lá em baixo. No bar, em cima, tinha visto o Dom conversando com alguém. Fiquei fascinado. O Dom estava em full leather e era barbudo. Simpático, mas dono de uma voz de comando. De repente, na penumbra vejo o Dom descendo as escadas. Imediatamente abaixei minha cabeça para revelar-lhe o submisso que sou. Ele me ignorou e passou adiante. Senti-me perdido. O que poderia fazer? Uns dez minutos depois ele reaparece silenciosamente e ouço: "Quer me servir?" No susto, tremi e balbuciei qualquer coisa afirmando que sim. Tudo o que queria (e ainda quero) era servir aquele Dom. "Tire a roupa e fique de joelhos!". Desajeitadamente, tropeçando sobre mim mesmo, fui tirando a roupa. Sentia-me completamente confuso. Será que o Dom era confiável? Mas a excitação se sobrepôs à cautela e ao temor. Fiquei nu em pelo e de joelhos. O Dom pegou minha roupa e a colocou num canto bem longe de onde estava. "Fique aí até eu voltar!" e foi embora. Vi que lá no fundo ele entrou numa das várias cabines que havia neste porão. Provavelmente pra ser servido por alguém melhor do que eu. "Tou louco", pensei. "Pegue a sua roupa antes que alguém a roube". Mas o intenso prazer de simplesmente obedecer aquele Dom literalmente me dominou. Sentia frio, humilhado e estranhamente completo. Obrigado Dom Barbudo."










2 comentários:

  1. Dom Barbudo, a sua apresentação me deixa humilhadamente lisonjeado. Mesmo que indigno de sentir o peso de suas botas, prostro-me, cada vez mais, aos seus pés. Obrigado Dom Barbudo.

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  2. De quem será o chicote que vou merecer? Pra quem Dom Barbudo vai me emprestar, vender ou simplesmente passar adiante?

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