Eu avistei ele ao longe com um
grupo de amigas, um cara hetero, descolado e sedutor!
Como é heterossexual, as chances
são menores, mas ainda comentei com o meu escravo nº 4:
“- Ainda pegarei esse cara”.
Achou prepotente?
Talvez, mas como um leão, sei
caçar minhas presas.
E foi assim que aconteceu, depois
de muito papo e negociação alinhando uma sessão que fosse prazerosa para ambos,
ele me visitou no Studio 57.
O rapagão é macho e “ficante” de
uma amiga minha; também é dominador, mas me confessou a vontade de experimentar
o outro lado da moeda, não como submisso,
mas um curioso, quem sabe.
E nosso acordo foi polido e bem
claro: sem beijo, nem proximidades com o seu pau e cu. Ainda bem que a bunda
ficou de fora do combinado, assim podemos experimentar o spank, claro que com
todo o respeito pela pessoa e pelo acordo de cavalheiros, afinal não estamos
falando de sexo e sim de uma sessão de BDSM.
E foi das mais diferentes que já
fiz, pois é a primeira vez que “pego” um amigo, sim a negociação e conquista
demorou tanto, que viramos amigos.
Mas para tudo tem um jeito e a
chave do mistério nesse caso foi “a venda”, com a perda do contato visual,
perdemos o elo e a proximidade.
Para mim ele virou um curioso,
como tantos que aparecem e para ele tudo era imprevisível.
Experimentou arranhões, contato em
zonas erógenas e despertou para fetiches e partes do corpo que muitas mulheres
não tocam, afinal esse é o comportamento usualmente praticado no mundo hetero,
no qual um macho dominador é quem toca e explora o corpo da companheira e essa
normalmente fica passiva na cena.
Ser tocado é algo diferente e deixar
que isso aconteça sem “pré-conceitos” é muito avançado, digno de alguém maduro
e aberto ao mundo.
Adorei o sabor da conquista, de
ter pego alguém que me parecia inatingível, pelo todo contexto acima exposto.
Foi muito bom ter escutado dele: “você
bate muito bem mesmo com precisão e técnica e a dor vira prazer”!
E que bom que existem heteros liberais
e gays menos preconceituosos!
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