22 de out. de 2015

A lágrima que liberta - Admirador de Minas

Esta mensagem foi uma das mais profundas e sensíveis que já recebi.

Foi enviada em 06/01/2015, para o meu e-mail pessoal e agora compartilho, pela profundidade e simplicidade de um texto libertador.

Obrigado Admirador de Minas, bom saber que te inspirei...

Abraço do DOM BARBUDO



"A chama de ser um submisso reascendeu... desde pequeno luto com o sentimento de ser submisso, tinha sonhos, êxtase ao ver alguém amarrado, mas aquilo parecia que era errado dentro de mim, tentava sufocar para que ninguém soubesse ou se quer imaginasse o meu desejo que crescia com o tempo, mas ao ver o blog do Dom Barbudo, a cada depoimento, foto, cena, fui tocado no intimo.

E estava vendo tudo aquilo em um tablet num ônibus lotado. Não podia me tocar, me aliviar, o tesão era tão forte que até trouxe lágrimas aos olhos, lágrimas de um submisso enrrustido com medo do novo, com medo de não ser aceito pelos seus, mas também lágrimas de que talvez o meu lugar estivesse mais perto do que nunca, um lugar abaixo das botas de um dom.

Agradeço ao blog do Dom Barbudo por me dar um sopro de vida na prisão onde me encontro.

Obs: poderia ter me aliviado no banheiro do ônibus, sim poderia, mas, o tesão que me foi gerado valia a pena durar e não terminar numa rápida mão.


Obrigado Dom"


Um comentário:

  1. Um dia, num banheirão público, me vi sentado numa privada mamando um cara que... me esbofeteava. Sonoramente. Todo mundo do outro lado da porta sabia perfeitamente o que estava acontecendo. Já eram tempos de sexo seguro. Não, não bebi a porra.
    Saí de lá atordoado e com o pau muito duro. Foi uma revelação difícil de aceitar. Sim, não tinha como negar. Eu gostava de apanhar. Eu gostava de obedecer. Eu gostava de servir. Logo eu. Tão cioso da minha liberdade e da liberdade alheia.
    Como conciliar tal contradição? É possível, sim, se aceitarmos que somos muito complexos e que podemos ser muitas coisas, cada coisa na sua vez.
    Admirador de Minas, cuide bem do seu lado submisso. Alimente-o com carinho. Dê luz a este seu lado ainda obscuro. Por mais que a sociedade tente confiná-lo somente ao papel do macho dominador você tem o direito, sim, de se entregar desavergonhadamente a outro macho que vai complementarmente ter muito tesão em dominá-lo.
    E não desperdice as suas lágrimas. Guarde-as para aquele momento quando o ardido passar da conta e só lhe restará o chorar.
    Boa sorte amigo e obrigado Dom Barbudo.

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