Pissing, ou para quem preferir, chuva dourada. Para quem recebe é sinal de entrega total, para quem fornece, ato de demarcar território e impor autoridade.
De que forma? Urina, mijo. Escolha a palavra que mais lhe der prazer.
Pissing está designado à excitação associada ao ato de urinar ou receber o jato urinário do parceiro, chegando-se, em alguns casos, a beber a urina. A urina pode ser depositada no ânus ou vagina. É também designada como Ondinismo ou Urolagnia ou pelo termo popular "Chuva Dourada".
Em inglês também é muito comum o termo water sports, que significa esportes aquáticos, para se referir ao banho dourado, ou chuva dourada, ou golden shower. O ato de urinar tem variadas formas, desde urinar-se ou urinar em alguém até ser urinado por alguém, em ambos os casos com ou sem roupas e em lugar apropriado ou não. O banho dourado não está necessariamente ligado a nenhuma prática sadomasoquista nem bondage. Muitos praticantes gostam de urinar apenas pelo prazer de fazê-lo. Literaturas contemporâneas descrevem a chuva dourada como um esporte aquático sexual.
A imaginação de algumas pessoas cultas foi povoada pela fantasia do pissing. Acima da citação mais óbvia, o Marquês de Sade podemos falar de Guilherme Apollinaire no livro “Lembranças de um jovem libertino”, publicado no começo do século XX, no qual conta com abundância quase insana de detalhes a excitação do protagonista vendo a sua irmã Elise dedicar-se as suas necessidades fisiológicas. Ou ainda mais a léndaria soprano alemã Wilhelmine Schroeder-Devrient: na sua biografia póstuma, redigida entre os anos 1868 e 1875 (ela morreu em 1860), podemos ler quanto prazer obtinha nos atos de receber e doar os fluidos corporais, tanto dos (e aos) homens quanto das (e as) mulheres.
O notório Abade Guisbourg, conhecido na história pelo Affaire dos Venenos com o qual queria enganar o rei da França Luiz XIV em favor da marquesa Montespan, considerava a urina da mulher um excelente filtro de amor, como o sangue menstrual. Passando desde as medicinas alternativas a tradicional moderna, o psicologista e sexólogo britânico Henry Havelock Ellis, não suficientemente indulgente contra a homossexualidade masculina, casou-se e formou um relacionamento aberto com a escritora lésbica Edith Lees, a qual (e as quais parceiras) se entregava com vontade, também nos seus úmidos deleites.
Pissing também é uma atividade sadomasoquista, em que uma pessoa segura a sua urina de maneira que ela precise desesperadamente urinar e alguns parceiros apreciam ver a pessoa choramingar e se contorcer enquanto seguram a urina. Algumas pessoas ficam excitadas por observar secretamente estranhos urinando, talvez usando câmeras escondidas ou buracos nas paredes.
Usar a urina sexualmente se envolve diretamente com a excitação sexual devido a lidar com a urina. Brincar com a urina é interessante para alguns casais, pois estar molhado com ela faz eles ficarem excitados. Outros se tornaram excitados de brincar com a urina por causa dos barulhos que ocorrem durante o processo. A chuva dourada gera um fator “de se sentir bem” enquanto eles urinam. Outros fatores de excitação incluem o cheiro e a temperatura da urina.
A paixão imensurável se dá porque a urina é parte do que os genitais do parceiro/da parceira produzem, e porque é uma maneira diferente de entrar na sua intimidade, livre da “indução” da relação sexual que implica a secreção do sêmen ou do líquido vaginal. Beber a urina do parceiro/da parceira não envolve indispensavelmente as preliminares, nem de forma categórica uma excitação sexual palpável no momento do ato, nem mesmo um contato físico.
No BDSM os escravos e as escravas gostam do pissing também porque tem uma forte valência simbólica de devoção e humilhação em relação aos seus Senhores/as suas Senhoras.
O pissing repugna porque o cheiro (fedor?) da urina fica mal tolerada, porque nos ensinam desde que somos crianças que é uma coisa suja, porque o mijo fica percebido como líquido descartado e que, absolutamente, não tem que ficar readmitido no ciclo vital das pessoas. As opiniões requerem máximo respeito.
Cuidados:
A urina não vai causar nenhum dano se colocada sobre a pele, mas pode causar danos em contato com pele machucada ou um ferimento aberto. Se o parceiro que está urinando tiver uma infecção bacteriana, aquelas bactérias podem estar presentes na urina, e o contato da urina com a membrana mucosa deve ser evitado. Bactérias causadoras de DSTs também podem estar presentes na urina e podem ser passadas no caso de contato com as membranas mucosas dos olhos, boca, garganta, uretra, vagina ou ânus;
Assim como qualquer outra transmissão de fluidos corporais, existe um risco de infecções transmitidas sexualmente. O parceiro se arrisca a pegar uma DST que pode ser transmitida pela urina. É aconselhavam urinar na outra pessoa abaixo do peito para minimizar os riscos de DSTs;
Beber a urina de outra pessoa também pode ser uma prática arriscada. Se a urina está sendo ingerida, qualquer coisa que a pessoa ingeriu pode estar presente em pequenas quantidades na urina. A urina tem muito sódio, especialmente na urina concentrada, então consumir urina em grandes quantidades pode levar a desidratação. Algumas pessoas ingerem urina por motivos terapêuticos de suas ditas propriedades curativas.
Adoro beber urina de macho!
ResponderExcluir