4 de abr. de 2015

número 107

Uma voz de radialista, um peito definido e peludo, malhado sem ter cintura fina, comportamento e postura de macho, um homem do tipo que dá desejo só de ver parado a sua frente, imagina então tudo isso nas minhas mãos.
Com uma postura dura, corpo tenso e de poucas palavras, já percebi logo que a figura é ou foi hetero. E estava certo, até bem pouco tempo atrás, ele só transava com mulher segundo ele, até o dia em que o famoso amigo gay deu e tomou um porre e atacou o gostoso...e claro, gostoso com gostoso, quem resiste?
Depois que prova da fruta, quem quer parar? Imagina vc provando um chocolate, dos mais maravilhosos do mundo, depois é difícil lutar contra.
E lutar foi o que fizemos o tempo todo, eu com o dilema de segurar a vontade de trepar um sexo convencional, pois o cara é fenomenal, pelo menos dentro dos meus desejos e vontades... e ele, lutando mentalmente com o medo de ser fotografado e descoberto em casa. Gosto dos safados...
Mas resisti bravamente e a sessão foi com um alto grau de energia.
Por vezes quando perguntava algo, ele não respondia, mas sem o motivo: ele estava no “subspace”, tipo um estado de alteração, quando o escravo está inteiramente entregue, emocionalmente e fisicamente.
Isso ficou claro quando ordenei o puto a rastejar no chão do meu Studio, ele fez uma manobra, digno de rato de academia, e atirou-se ao chão, como nunca ningém tinha feito. Foi expetacular ver aquele homem macho, bonito, tesudo e masculino rastejando como um merda, esfregando seu corpo tesudo no chão frio,. Prá completar a cena, mandei ele me olhar e sem desviar olhar, que lambesse o chão em que piso. Preciso dizer que seu pau estava uma pedra?
Isso é dominação, não precisei gritar nem bater por correção, ele já estava no ponto de adoração e veneração e tenho certeza, se ele já não estivesse no chão, cairia com a força total para se postar a minha frente.
RATEJAR = MANTER-SE EM NÍVEL INFERIOR
Mas ainda dois momentos foram fortes:
Primeiro quando coloquei o puto no puff, de bundinha para cima para apanhar com os chicotes longos de couro, como disse o cara é esperto, com muito desejo e fetiches e a posição inclinada do seu corpo, traduz exatamente isso, pois ele não queria apenas apanhar, mas apreciar a cena, por mais medo que tivesse. E a cada chicoteada ao invés de grito de dor, ouvia um longo suspiro de prazer;
Segundo foi a colocação das algemas e venda, nessa hora se ele tinha medo, ficou bem claro, além de se encolher todo, começou a sentir falta de ar, disse que não aguentaria e que estava com muito medo e ... já vi esse filme antes (submisso 100), mas dessa vez não escapou, com muita técnica reverti a situação e garanto, ele pirou de tesão.

Saiu exausto, feliz e realizado.






















Um comentário:

  1. As sensações no corpo são um tesão. Viver na pele as técnicas e os acessórios do Dom é uma delícia. Muitas vezes, um desafio.
    Mas o prazer da submissão se dá na cabeça. A que fica lá em cima, mas que vive lá embaixo. Embaixo do peso do desejo do Dom.
    Do Dom Barbudo.

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